Elisa?

 

- Alô? Elisa?

- Sim, ela mesmo, quem gostaria de falar?

- Sou eu, Charles, tu esqueceste de mim?

- A sim, Charles, quanto tempo não conversamos por que você sumiu tanto?

- Você sabe Elisa, a vida as vezes complica para certos lados e temos que fazer escolhas importante para se manter vivo, tirando isso, as coisas estão mais plenas do que nunca.

- Nossa, as vezes você tenta ser profundo, mas não consegue, mas poxa, me conte realmente o que você fez nesses tempos que resolveu sumir!

- Ok, se você insiste tanto, posso falar, tudo começou em julho, especialmente dia 7, uma data normal e sem nenhuma perspectiva para aquele dia.

- E aí?

- E aí que as coisas começaram a ficar difícil, primeiro eu conheci o Isaac, ele é um cara maneiro, mas, suas essências não são lá as melhores possíveis, daí ele me convidou para ir com ele na praça

- Você aceitou?

- Sim!

- E depois?

- E depois eu não consigo inventar mais nada, desculpas, isso não aconteceu.

- Então por que você estava tão animado descrevendo?

- Porque? Por coisas que você precisa conservar de mim, eu não sou isso que você pensa!

- O que eu penso?

- Você pensa que sou um mago; azul que curte músicas alegres e que não sabe desperdiçar o seu tempo investigando sobre elefantes gigantes.

- Não, eu não te penso assim, você às vezes é engraçado com essas conversas sem o menor sentido.

- O QUE? VOCÊ NÃO PENSA QUE EU SOU UM MAGO? MEU DEUS! ESTOU DECPCIONADO!!!! Aaaa POR FAVOR ME FALE QUE ALGUM DIA JÁ PENSOU QUE EU INVESTIGAVA SOBRE ELEFANTES GIGANTES.

- Bem Charles, até onde eu me conheço, nunca pensei que você investigasse sobre elefante e muito menos elefantes gigantes, mas, por que você acha que eu deveria pensar isso sobre você?

- Porque eu dou pistas, muitas pistas!

- Você não das pistas, se desse, eu saberia o que aconteceu que você sumiu tanto!

- Tudo bem, vou te contar o por que realmente sumi.

- Me promete que agora é sem suas histórias aleatórias?

- Sim, eu prometo, até de dedinhos.

- Ótimo.

- Eu sumi simplesmente por que você não pensou em mim.

- Não entendi, como assim?

- É isso, eu sou você!

- A por favor Charles, tu prometeste sem suas histórias!

- Estou falando sério, eu sou você Elisa, você nunca se tocou nisso? Eu só sou você, poxa, apenas isso.

- Não é não Charles, eu te conheci naquela praça, você estava elegante e um pouco solitário no canto, eu lembro bem.

- Então Elisa, você gostou daquele cara, e criou essa situação na sua cabeça, aquele cara nunca existiu, você só estava desconfortável por estar naquele lugar e precisava fugir, seu cérebro fez isso para você, fez eu, eu não existo lisa!

- Como assim você não existe? Eu te conheço caraio.

- Não conhece, acha que conhece, qual foi a ultima vez que me viu?

- Não lembro, mas isso não quer dizer nada!

- Quer dizer muito, muito mesmo! Você passou por algo tribulado nesses últimos dias?

- Sim, passei, mas, também não quer dizer nada.

- Quer sim poxa, eu só apareço para você quando está ou aconteceu algo com você e você sabe disso, você não acha estranho uma pessoa desaparecida te ligar do nada?

- NÃO É ESTRANHO, você é assim e você sabe disso!

- Eu sei que eu sou assim, você sabe que eu sou assim e isso liga nós muito intrinsicamente.

- Você está chapadíssimo Charles, muito, meu deus! Para de fumar maconha.

- Você fuma maconha?

- Eu fumo sim, me ajuda.

- Maconha gera esquizofrenia, talvez ela ajudou você nisso também.

- Cala a boca Charles, eu vou desligar!

- Tudo bem Elisa, desligue, mas, você sabe que precisará de mim novamente!

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