No Limiar das Idiossincrasias: Uma Declaração
Ao contemplar o mundo, encontro traços de você em cada
canto, e quando me sinto perdido na vastidão do universo, você surge em minha
mente. Talvez de forma inexplicável, tenho evitado rótulos e complexidades
recentemente, mas, ironicamente, meu coração se rendeu por completo a alguém
tão enigmática quanto você.
Quem é você? Na verdade, pouco sei a seu respeito, e,
presumo, sabe tão pouco sobre mim quanto eu sobre você. No entanto, essa
incerteza confere um toque de magia à nossa conexão. Contemplar você e aceitar
que não podemos delimitar o que nos leva a um limiar encantador, onde as
possibilidades de experiências e os momentos belos que nunca vivemos aguardam a
chance de serem realizados, com você ao meu lado.
Enquanto guarda o seu amor, pondere sobre como a
simplicidade de um paralelepípedo pode ser perfeita quando comparada ao
encontro de nossos olhares. Meus olhos revelam algo profundo, algo que nos une
e ao mesmo tempo sugere que a realidade talvez seja mais efêmera do que
pensamos.
Se, de fato, nada mais existe, desejo ter a oportunidade de
criar uma idiossincrasia única para nós dois. Com o vazio de um lado e a
ausência de sentido existencial do outro, sobressai o sublime fato de termos um
ao outro.
Ter você, algo que talvez nunca possa ser meu, compartilhar
o mundo ao seu lado, algo que anseio experimentar – uma vida plena, uma
vivência repleta de sagacidade para mostrar a você o lado mais sombrio de não
estar comigo.
Escrever sobre você é um desafio, especialmente quando tento
encapsular meus sentimentos em palavras. Reconheço que meu romantismo pode soar
exagerado, mas é uma tentativa de demonstrar que as complexas teias do amor são
algo que desejo enfrentar, não apenas por mim, mas por você e pela mais pura
forma de existência que podemos criar juntos.
Afinal, essa é a único Limiar em forma de paralelepípedo que
contém idiossincrasias de escrotos mal aparados
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